O dia 17 de novembro foi instituído como o Dia Mundial da Prematuridade, com o objetivo de chamar a atenção para uma questão de grande importância: o nascimento prematuro. Todos os anos, milhões de crianças e suas famílias ao redor do mundo enfrentam as dificuldades causadas por essa condição, que é a principal causa de mortalidade infantil no período neonatal.
O surgimento desse dia foi impulsionado pela Fundação Europeia para o Cuidado dos Recém-Nascidos, que realizou sua primeira reunião em Roma, Itália, com pais de bebês prematuros da Europa. Logo depois, a ONG Prematuridade no Brasil adotou a cor roxa para representar a causa e iniciou o movimento “Novembro Roxo”, o mês internacional de sensibilização sobre a prematuridade.
A escolha da cor roxa não é por acaso. Ela simboliza sensibilidade e individualidade, características fortemente ligadas à luta contra o nascimento prematuro. Além disso, ela também é uma referência à espiritualidade e transformação, elementos importantes para as famílias que passam por essa experiência.
Os dados sobre a prematuridade são alarmantes. Um em cada 10 bebês nasce prematuro. Estima-se que 15 milhões de crianças nasçam antes do tempo todos os anos, e esse número só aumenta. No Brasil, cerca de 340 mil bebês nascem prematuros anualmente, o que corresponde a 931 nascimentos por dia, ou seja, aproximadamente 6 prematuros a cada 10 minutos. Além disso, 12% dos bebês brasileiros nascem antes de completar 37 semanas de gestação, o que é o dobro da média registrada em países europeus.